domingo, 26 de fevereiro de 2012

Veja o depoimento de Franklin Leopoldo e Silva sobre a Estatuinte de 1988

“as votações da reforma estatutária, assim como a maioria das outras que se verificavam no Conselho, faziam a bancada oscilar entre a perplexidade e o desânimo. Chocavamnos particularmente certos procedimentos "coronelistas", que entendíamos absurdos no órgão máximo da Universidade. Havia conselheiros que controlavam certo número de votantes, embora isso possa parecer inacreditável tratando-se de diretores e representantes de Congregações. Os acordos eram realizados entre esses coronéis, que depois instruíam os seus agregados acerca da maneira de votar. Isso fazia com que a maioria dos resultados já pudesse ser a priori conhecida desde que se soubesse dos acordos estipulados e da repartição de cargos nas comissões do Conselho. Em muitas votações os únicos votos destoantes eram os dos representantes estudantis e docentes, o que tornava fácil prever o placar.”

leia mais em: LEOPOLDO E SILVA, Franklin. Uma experiência de representação docente no Conselho Universitário.  Jornal do IV Congresso, Agosto, 2000. http://www.adusp.org.br/files/iv_congresso/IV_Congresso_1.pdf

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