“as votações da
reforma estatutária, assim como a maioria das outras que se verificavam no
Conselho, faziam a bancada oscilar entre a perplexidade e o desânimo.
Chocavamnos particularmente certos procedimentos "coronelistas", que
entendíamos absurdos no órgão máximo da Universidade. Havia conselheiros que
controlavam certo número de votantes, embora isso possa parecer inacreditável
tratando-se de diretores e representantes de Congregações. Os acordos eram
realizados entre esses coronéis, que depois instruíam os seus agregados acerca
da maneira de votar. Isso fazia com que a maioria dos resultados já pudesse ser
a priori conhecida desde que se soubesse dos acordos estipulados e da
repartição de cargos nas comissões do Conselho. Em muitas votações os únicos
votos destoantes eram os dos representantes estudantis e docentes, o que
tornava fácil prever o placar.”
leia mais em: LEOPOLDO
E SILVA, Franklin. Uma experiência de representação docente no Conselho
Universitário. Jornal do IV Congresso,
Agosto, 2000. http://www.adusp.org.br/files/iv_congresso/IV_Congresso_1.pdf
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